Quem acompanha o blog sabe que o
meu trabalho com a nutrição funcional preconiza a saúde de cada indivíduo acima
de qualquer dieta. O tratamento funcional cuida dos desequilíbrios nutricionais
que desencadeiam diversas doenças crônicas como, obesidade, processos
alérgicos, artrite, síndrome do pânico, hiperatividade infantil, entre outras,
respeitando sempre a individualidade bioquímica e o biótipo de cada
paciente.
Pensando nisso, é importante
sabermos as recomendações do novo guia da alimentação da população brasileira
lançado pelo ministério da saúde. Todas elas são de acordo com o que eu pratico
diariamente em meus consultórios. Confiram abaixo e conheçam os dez passos para
uma Alimentação Adequada e Saudável:
- Fazer de alimentos in natura ou minimamente processados a base da alimentação
- Utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e cozinhar alimentos e criar preparações culinárias
- Limitar o consumo de alimentos processados
- Evitar o consumo de alimentos ultraprocessados
- Comer com regularidade e atenção, em ambientes apropriados e, sempre que possível, com companhia
- Fazer compras em locais que ofertem variedades de alimentos in natura ou minimamente processados
- Desenvolver, exercitar e partilhar habilidades culinárias
- Planejar o uso do tempo para dar à alimentação o espaço que ela merece
- Dar preferência, quando fora de casa, a locais que servem refeições feitas na hora
- Ser crítico quanto a informações, orientações e mensagens sobre alimentação veiculadas em propagandas comerciais
Saiba quais são os diferentes
tipos de alimentos:
- Alimentos in natura: essencialmente partes de plantas ou de animais. Ex.: carnes, verduras, legumes e frutas.
- Alimentos minimamente processados: quando submetidos a processos que não envolvam agregação de substâncias ao alimento original, como limpeza, moagem e pasteurização. Ex.: arroz, feijão, lentilhas, cogumelos, frutas secas e sucos de frutas sem adição de açúcar ou outras substâncias; castanhas e nozes sem sal ou açúcar; farinhas de mandioca, de milho de tapioca ou de trigo e massas frescas.
- Alimentos processados: são fabricados pela indústria com a adição de sal ou açúcar a alimentos para torná-los duráveis e mais palatáveis e atraentes. Ex.: conservas em salmoura (cenoura, pepino, ervilhas, palmito); compotas de frutas; carnes salgadas e defumadas; sardinha e atum de latinha, queijos e pães.
- Alimentos ultraprocessados: são formulações industriais, em geral, com pouco ou nenhum alimento inteiro. Contém aditivos. Ex.: salsichas, biscoitos, geleias, sorvetes, chocolates, molhos, misturas para bolo, “barras energéticas”, sopas, macarrão e temperos “instantâneos”, “chips”, refrigerantes, produtos congelados e prontos para aquecimento como massas, pizzas, hambúrgueres e nuggets.
Fonte: Ministério da Saúde
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