Apesar de ter sido considerada
uma alga por muito tempo — e de ainda ser divulgada como tal — a spirulina é uma bactéria capaz de fazer
fotossíntese, denominada cianobactéria. Ela vive em colônias com aparência
semelhante a alga. A spirulina pode ser encontrada em lagos, diferentemente das
algas, que costumam ser marítimas.
Em estudo publicado em 2002 no
periódico Journal of the American Nutraceutical Association, feito pelo
professor Amha Belay, analisa a potencial aplicação nutricional e terapêutica
da spirulina. O artigo relata que a
spirulina apresenta grande potencial como anticancerígeno,
antiviral e como redutor de colesterol, mas o autor
reafirma que são necessários mais estudos para que esse potencial possa ser
comprovado. É preciso levar em conta, porém, que Amha Belay é diretor, desde
1989, de uma empresa que vende a spirulina comercialmente e que o periódico em
que a pesquisa foi publicada é irrelevante no meio científico.
Outra pesquisa, publicada em 2008
no periódico Evidence-Based Complementary and Alternative Medicine (eCAM),
levanta a hipótese de que o efeito anticancerígeno pode estar relacionado à
presenta de betacaroteno na
spirulina. Por outro lado, os autores desse estudo consideram que não existem
evidências de alto nível que indiquem seu potencial antiviral. Para esses
autores, a spirulina é considerada um suplemento alimentar seguro, sem efeitos
colaterais, mas cujos benefícios ainda carecem de comprovação.
O efeito de saciedade que é
frequentemente relacionado à spirulina pode ser explicado pelo fato de, após
ingerida, ela absorver água, aumentando de volume e, portanto, ocupando um
espaço maior no estômago. Os alimentos ricos em fibras têm este efeito de
absorver água e 'inchar' no estômago.
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