terça-feira, 30 de julho de 2013

Segundo estudo, maior consumo de sódio vem da comida preparada em casa


É o sal de cozinha, e não a comida industrializada, a principal fonte de sódio dos brasileiros. Ele responde por 71,5% do total do nutriente ingerido no país. A conclusão é de um estudo com base em dados do IBGE de 2008 e 2009, e os resultados têm aval do Ministério da Saúde.

Cada brasileiro consome, em média, 4,46 gramas de sódio por dia - o equivalente a 11,38 gramas de sal. O limite recomendado pela Organização Mundial da Saúde é menos da metade: 5 g de sal puro (equivalente a 2 g de sódio).

O nutriente é associado a maior risco de pressão alta e de doença cardiovascular. Os produtos da indústria responderam por 23,8% do total da ingestão de sódio. Segundo o estudo da Abia, a maior parte do sódio foi consumida nas residências, sendo 59,7% do sal de cozinha. Outros 11,8% vieram do sal adicionado à alimentação fora de casa.


"Foi uma surpresa a indústria responder só por um quarto do sódio, e o sal de cozinha ser o grande vilão", afirma o endocrinologista Alfredo Halpern, chefe do Grupo de Obesidade e Síndrome Metabólica do HC. Na sua opinião, fica evidente a necessidade de campanhas públicas para a redução do sal no preparo e no consumo de alimentos. O ministério diz que já existem campanhas do gênero voltadas para mães e escolares.

"A população tem tendência de colocar muito sal nos alimentos e ainda adicionar mais quando come fora", afirma Sophie Deram, nutricionista do ambulatório de obesidade infantil do HC da USP.

Alguns restaurantes de São Paulo já estão retirando o sal da mesa, e só o colocam à pedido do cliente. O advogado Carlos Nunes, 56, diz que se surpreendeu com a novidade em um restaurante do Itaim (zona oeste de São Paulo): "Colocava sal antes mesmo de experimentar a comida. Agora penso duas vezes".

A região Norte registrou o maior volume de consumo de sódio do país, com 5,41 g por habitante por dia (13,8 g de sal). Só o sal de cozinha respondeu por 10,8 g. Já no Sudeste, os alimentos industrializados foram responsáveis por 29,6% do sódio ingerido.


Fonte: Folha de S. Paulo

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Pular o café da manhã pode aumentar o risco de doenças cardíacas


Conhecido como a refeição mais importante do dia, o café da manhã não só dá uma força na dieta, como também pode proteger de doenças. É o que afirma um estudo feito pela Harvard School of Public Health, que descobriu que pular essa refeição pode aumentar o risco de doenças cardíacas. Os resultados foram publicados dia 22 de julho na revista Circulation da American Heart Association. 

Os cientistas acompanharam 26.902 profissionais de saúde do sexo masculino, com idades entre 45 e 82 anos. Durante os 16 anos em que se decorreu o estudo, 1.572 dos homens sofreram eventos cardíacos. Os pesquisadores descobriram que pular o café da manhã aumentavam em 27% o risco de ataque cardíaco ou morte por doença coronariana do que aqueles que fizeram a refeição matinal. Mesmo após a contabilização de dieta, atividade física, tabagismo e outros fatores de estilo de vida, a associação entre pular o café da manhã e doenças cardíacas persistiu.

Uma explicação para esse fenômeno seria a de que não comer o café da manhã faz com que a pessoa tenha mais fome do final do dia, comendo mais nesse período. Esse hábito já foi anteriormente relacionado a alterações metabólicas e doenças cardíacas. Segundo os pesquisadores, pular o café da manhã pode levar a um ou mais fatores de risco para doenças cardíacas, incluindo a obesidade, pressão alta, colesterol alto e diabetes.

Entre todas as refeições do dia, o café da manhã precisa de uma atenção especial. É depois de dormir que precisamos de mais nutrientes, já que passamos muito tempo em jejum. Dentre todos os nutrientes, o carboidrato é fundamental, pois é ele que irá repor os estoques de energia gastos durante o sono.


Fonte: Minha Vida

terça-feira, 23 de julho de 2013

Os benefícios dos multivitamínicos em doenças crônicas como o câncer


Vitaminas e minerais são micronutrientes fundamentais para o organismo, pois participam de diversos processos bioquímicos e fisiológicos. Neste sentido, diversos estudos foram desenvolvidos para avaliar os benefícios desses micronutrientes na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, incluindo principalmente o câncer.

Desde 1981, pesquisas estimaram que cerca de 35% de todas as mortes causadas pelo câncer poderiam ser atribuídas ou até mesmo prevenidas pela dieta. Outros estudos sugerem que a ingestão de carne vermelha, gordura animal e alguns óleos vegetais, podem aumentar a incidência de câncer. Por outro lado, a ingestão de frutas, hortaliças, peixes e seus óleos foram associados com a redução do risco de doenças malignas.

Com base nesses estudos, órgãos governamentais e agências de prevenção contra o câncer recomendam a redução da ingestão de gorduras, particularmente gordura animal, aumento da ingestão de fibras, aumento do consumo de uma grande variedade de frutas e hortaliças, consumo moderado de sal e bebidas alcoólicas, além de incentivar a prática de atividade física regular.

O incentivo ao consumo de grande variedade de frutas e hortaliças se deve ao fato desses alimentos serem as principais fontes de vitaminas e minerais, que são micronutrientes fundamentais para o organismo, pois participam de diversos processos bioquímicos e fisiológicos. A hipótese de que as vitaminas e os minerais contribuem para a diminuição do risco de câncer é explicada, por exemplo, porque alguns deles são antioxidantes, podem prevenir danos ao DNA, auxiliar nos processos de reparo de DNA e até modular os níveis hormonais e o sistema imunológico.

Recomenda-se que a principal forma de consumo desses micronutrientes deva ser feita por meio de uma alimentação balanceada e variada, pois além de vitaminas e minerais, os alimentos contêm fibras alimentares e outros compostos bioativos que podem ter efeitos positivos para a saúde. Entretanto, o consumo de suplementos alimentares, contendo múltiplas vitaminas e minerais, como os multivitamínicos, pode ser vantajoso em situações específicas, especialmente para prevenir deficiência nutricional.

Percebe-se, portanto, que os multivitamínicos podem desempenhar papel importante na prevenção de doenças, como o câncer, principalmente se aliado a alimentação, contribuindo para uma nutrição completa. Para fazer uso dos multivitamínicos de forma correta, é essencial a recomendação feita por nutricionistas, que indicarão a quantidade adequada de multivitamínicos a ser consumidos, a fim de promover a saúde.


Fonte: Nutritotal

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Perguntas e respostas sobre os peixes


Os peixes são ótimas opções de proteína para inserir na sua alimentação. Eles são ricos em lipídios benéficos como ômega 3 e 6, presente especialmente no atum, salmão, sardinha, arenque, entre outros. A seguir, você confere uma série de perguntas e respostas sobre esse tipo de carne:

De forma geral, quais são os benefícios e nutrientes que os peixes oferecem para a nossa saúde, principalmente em comparação com outros tipos de carnes? 

Aingestão de ácidos graxos mais saudáveis e sem gordura saturada danosa e colesterol. Eles também são uma boa fonte de proteína animal.

A gordura de alguns tipos de peixe pode ser considerada benéfica para a saúde? De que forma devemos consumir esses pescados? 

Consumir sempre assados, grelhados ou mesmo crus de origem segura.

Existem vários tipos de peixe: o fresco e resfriado, o congelado, o seco e os enlatados. Quais são os melhores para o consumo? Os congelados, por exemplo, preservam os nutrientes? Existem diferenças de nutrientes entre eles? 

O fresco de origem segura é melhor, e pode apresentar mais nutrientes, o congelado pode perder um pouco pelos cristais de gelo, mas em contrapartida em processo de congelamento rápido pode ser mais seguro, o enlatado sempre vai apresentar inclusão de elementos químicos ou sódio, e não é o mais indicado. O seco poderá diminuir a quantidade de nutrientes e ainda conter muito sódio.

Os peixes enlatados, como a sardinha e o atum, por exemplo, são saudáveis também e podem ser consumidos normalmente?

Não, e devem ser usados em último caso.

Quais são os benefícios do ômega 3, presente em diversos tipos de peixes, e em quais tipos de pescado ele pode ser encontrado em maior quantidade? 

A ingestão do ômega 3 auxilia na diminuição dos níveis de triglicerídeos e colesterol ruim (LDL), enquanto pode favorecer o aumento do colesterol bom HDL . Possui ainda importante papel em alergias e processos inflamatórios.
  
Existe alguma combinação de ingredientes que "potencializam", de certa forma, os nutrientes presentes nos peixes? 

Não necessariamente , o importante é aliar à outros alimentos saudáveis como hortaliças e óleo como o de oliva ou gergelim. 




terça-feira, 16 de julho de 2013

Saiba como melhorar sua alimentação com sucos detox


Os sucos detox estão fazendo o maior sucesso entre as pessoas que volta e meia querem "limpar" o organismo. A rotina que inclui sucos detox, quando elaborada por um profissional, pode sim favorecer a desintoxicação do organismo. Mas para isso é necessário retirar alimentos com contaminantes químicos, os chamados xenobióticos, e introduzir itens com vários nutrientes que favoreçam a eliminação de toxinas.

Os sucos detox bem elaborados vão conter mais nutrientes que sucos prontos, refrigerantes ou alimentação industrializada. Eles podem favorecer a saúde e o organismo como um todo. A regrinha básica para se consumir sucos detox corretamente é não usá-lo como substituto de alguma refeição. Ele deve ser introduzido em uma rotina alimentar completa. Caso contrário, o suco pode desacelerar o metabolismo e potencializar o efeito dessa dieta após o retorno de rotina alimentar anterior, que geralmente não é adequada.

E também não adianta comer incorretamente sempre, tomar sucos detox para reequilibrar e depois retornar à rotina alimentar toda inadequada. Na medida em que os sucos são incluídos na dieta uma mudança no hábito alimentar se faz necessária.

Diminua o consumo de alimentos industrializados repletos de elementos danosos ao organismo e que ainda favorecem o aumento de peso e passe a comer mais vitaminas e minerais provenientes de frutas, legumes e verduras bem diversas. O ajuste de peso e medidas será o resultado, com evidentes benefícios à saúde e vitalidade.

Na hora de fazer o suco detox, varie sempre e misture frutas e hortaliças como agrião, rúcula, couve, espinafre e não utilizar açúcar. Também, se possível, misture um grão integral como quinoa.


Fonte: Vila Mulher (com minha consultoria)

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Perguntas e respostas sobre o gergelim


Aqui no blog eu já mostrei os benefícios do gergelim na sua alimentação. O gergelim oferece bons nutrientes para regulação de metabolismo. Ele é fonte de proteínas, cálcio, ferro, ômega 3 e vitaminas E, B1 e B2.  Também contém fibras para melhor trânsito intestinal e saciedade, e proteína de bom valor biológico, além de produzir sensação de saciedade. Veja a seguir algumas perguntas e respostas sobre essa semente e tire todas as suas dúvidas:

Qual a quantidade certa de gergelim que podemos ingerir por dia?

Uma colher de sopa rasa, aproximadamente 25 a 30 gramas

Se ele ajuda na saciedade é melhor consumir antes das principais refeições?

Pode ser ingerido na entrada com a salada ajudando na saciedade. Não é necessário comer antes.

É verdade que o gergelim auxilia principalmente na perda de gordura abdominal?

Sim, por promover saciedade e ainda por possuir efeito anti-inflamatório, diminuindo assm a gordura abdominal

Se consumido em grande quantidade, o gergelim pode causar o efeito contrário à silhueta? Trazer quilos extras?

Sim, pois ele tem sua carga energética como todo alimento. Comer em excesso só vai aumentar o número de calorias, e não contribuir para controle de peso

Como incluir o gergelim na alimentação? Ele pode ser consumido em sucos?

Pode ser ingerido em uma salada colorida (deixando até mais crocante), adicionado ao arroz integral, usado em sucos, adicionado ao queijo branco tipo cottage em um sanduiche natural de pão integral, entre outros.




terça-feira, 9 de julho de 2013

A ação da Spirulina no organismo


Apesar de ter sido considerada uma alga por muito tempo — e de ainda ser divulgada como tal — a spirulina é uma bactéria capaz de fazer fotossíntese, denominada cianobactéria. Ela vive em colônias com aparência semelhante a alga. A spirulina pode ser encontrada em lagos, diferentemente das algas, que costumam ser marítimas. 

Em estudo publicado em 2002 no periódico Journal of the American Nutraceutical Association, feito pelo professor Amha Belay, analisa a potencial aplicação nutricional e terapêutica da spirulina. O artigo relata que a spirulina apresenta grande potencial como anticancerígeno, antiviral e como redutor de colesterol, mas o autor reafirma que são necessários mais estudos para que esse potencial possa ser comprovado. É preciso levar em conta, porém, que Amha Belay é diretor, desde 1989, de uma empresa que vende a spirulina comercialmente e que o periódico em que a pesquisa foi publicada é irrelevante no meio científico.

Outra pesquisa, publicada em 2008 no periódico Evidence-Based Complementary and Alternative Medicine (eCAM), levanta a hipótese de que o efeito anticancerígeno pode estar relacionado à presenta de betacaroteno na spirulina. Por outro lado, os autores desse estudo consideram que não existem evidências de alto nível que indiquem seu potencial antiviral. Para esses autores, a spirulina é considerada um suplemento alimentar seguro, sem efeitos colaterais, mas cujos benefícios ainda carecem de comprovação.

O efeito de saciedade que é frequentemente relacionado à spirulina pode ser explicado pelo fato de, após ingerida, ela absorver água, aumentando de volume e, portanto, ocupando um espaço maior no estômago. Os alimentos ricos em fibras têm este efeito de absorver água e 'inchar' no estômago. 


terça-feira, 2 de julho de 2013

Estudo aponta que dormir pouco provoca o consumo de mais calorias


Como já sabemos, dormir pouco atrapalha o funcionamento do organismo em geral: aumenta doenças cardiovasculares, traz mais dores, enfraquece o sistema imunológico e ainda traz danos quando o assunto é emagrecimento. Pesquisadores da Universidade da Pensilvânia concluíram que pessoas que sofrem provação de sono chegam a consumir até 550 calorias a mais no dia. Os resultados desse estudo foram publicados na edição de Julho do jornal Sleep.

Para chegar a essas conclusões os estudiosos recrutaram 225 adultos com idade entre 22 e 50 anos, que ficaram por cinco dias no laboratório do sono da universidade, dormindo apenas das 4 às 8 horas da manhã. Eles podiam comer o que quisessem nesse período, enquanto os monitores do laboratório mantinham um registro dessa alimentação. Enquanto isso, um grupo de controle também foi colocado com a mesma disponibilidade de alimentos, só que dormindo o quanto quisessem.

No fim do período estipulado, eles perceberam que no tempo em que normalmente estariam dormindo, as pessoas consumiam cerca de 550 calorias a mais e davam preferência a alimentos bem mais gordurosos, o que resultou em um maior ganho de peso nesse período.

A conclusão a que eles chegaram é que a culpa está na desregulagem dos hormônios grelina e leptina, responsáveis respectivamente pela fome e pela saciedade, um fato já conhecido. Eles acreditam, inclusive, que fora do laboratório o ganho de peso deve ser maior, já que os voluntários estão expostos a comida de hospital e no dia a dia é mais fácil ter acesso a itens mais calóricos.

Se o emagrecimento não é argumento suficiente para você tentar dormir melhor, confira que outros problemas a privação de sono provoca:

Impede a conservação da memória

"O sono é uma etapa crucial para o cérebro transformar a memória de curto prazo relevante em memória de longo prazo", afirma o neurologista André Felicio, da Academia Brasileira de Neurologia. O especialista explica que, durante a noite, o cérebro faz uma varredura entre as informações acumuladas, guardando aquilo que considera primordial, descartando o supérfluo e fixando lições que aprendemos ao longo do dia. "Por esse motivo, quem dorme mal costuma sofrer para se lembrar de eventos simples, como episódios do dia anterior ou nomes de pessoas próximas", diz.  

Enfraquece a imunidade

É durante o sono que acontecem diversos processos em nosso organismo, dentre elas a produção de anticorpos. De acordo com um estudo da Universidade de Chicago (EUA), dormir pouco reduz a função imune e o número de leucócitos, células responsáveis por combater corpos estranhos em nosso organismo. Segundo a pesquisa, quem dormia quatro horas por noite por uma semana tinham os anticorpos reduzidos pela metade, quando comparados aqueles que dormiram até oito horas.  

Altera o funcionamento do metabolismo
As mudanças no ciclo do sono podem atrapalhar a síntese dos hormônios de crescimento e do cortisol, já que ambos são produzidos enquanto dormimos. "Os maiores efeitos dessa deficiência são despertar cansado, a dificuldade de raciocínio e a ansiedade, que podem interferir na realização de tarefas do cotidiano, levando a problemas como déficit de atenção, acidentes de trânsito, indisposição física, irritabilidade e sonolência", diz a endocrinologista Alessandra. 

Leva ao envelhecimento precoce

Durante o sono, produzimos hormônios "rejuvenescedores", como a melatonina e o hormônio do crescimento. "Esses hormônios exercem funções reparadoras e calmantes para a pele, e a falta de sono impede que o corpo descanse adequadamente", afirma a endocrinologista Alessandra. Os maiores resultados disso são uma pele sem viço e com olheiras. O estresse provocado pela falta de sono também favorece o aparecimento de rugas. 

Interfere na produção de insulina

Pessoas com diabetes que tem um sono insuficiente desenvolvem uma maior resistência insulínica, tornando o controle da doença mais difícil. É o que afirma um estudo feito pela Northwestern University, dos Estados Unidos. Os pesquisadores concluíram que portadores de diabetes que dormem mal tinham 82% mais resistência à insulina que os portadores com sono de qualidade. Além disso, a falta de sono adequado pode favorecer o aparecimento de diabetes tipo 2 em quem não tem a doença. "É durante o sono que o corpo estabiliza os índices glicêmicos, por isso quem não tem um sono de qualidade sofre com o descontrole do nível de glicose, podendo desenvolver diabetes", explica a endocrinologista Alessandra. 

Desregula a pressão arterial

A neurologista Rosa Hasan, responsável pelo Laboratório do Sono do Hospital São Luiz, explica que a dificuldade em descansar durante a noite é equivalente a um estado de estresse, aumentando a atividade da adrenalina no corpo. "Uma noite mal dormida deixa o organismo em estado de alerta, aumentando a pressão sanguínea durante a noite", explica a especialista. Ela afirma que com o tempo essa alteração na pressão sanguínea se torna permanente, gerando a hipertensão. 

Afeta o desempenho físico

"Um sono incompleto é uma das principais causas de fadiga ou baixo desempenho motor", afirma o neurologista André. Quando dormimos profundamente e sem interrupções, nosso corpo começa a produzir o hormônio GH, responsável pelo nosso crescimento, e que começa a ser sintetizado só 30 minutos depois de começarmos a dormir. "O hormônio do crescimento tem como funções ajudar a manter o tônus muscular, evitar o acúmulo de gorduras, melhorar o desempenho físico e combater a osteoporose", explica a endocrinologista Alessandra. 

Prejudica o humor

"A falta de sono faz com que o cérebro não descanse plenamente, prejudicando a comunicação entre os neurônios", explica o neurologista André. E os neurônios são os responsáveis por produzir os neurônios relacionados ao nosso bem-estar, como a serotonina. "Por isso que um sono deficiente impacta o nosso bom-humor de forma direta, podendo até favorecer quadros de depressão."


Fonte: Minha Vida