terça-feira, 17 de setembro de 2013

Conheça os benefícios das berries (frutas vermelhas)


As berries (frutas vermelhas) não são só bonitas e saborosas. Elas também possuem nutrientes essenciais para o bom funcionamento do organismo. Todas elas possuem compostos bioativos, ou seja, substâncias que previnem doenças e ajudam a manter uma boa qualidade de vida. Os compostos em questão são as antocianinas e flavonóides, que têm propriedades antioxidantes, reduzem o colesterol e fortalecem o sistema imunológico. Além disso, estudos comprovam que as antocianinas previnem doenças cardiovasculares e neurodegenerativas e são antiinflamatórias e anti-cancerígenas.

As frutas vermelhas são compostas por 85% de água, proteínas, fibras e selênio (essencial para o metabolismo). Também são ricas em cálcio, fósforo, potássio e vitaminas A e C. Conheça as principais:

Cranberry: Originário da América do Norte. A planta dá origem a um fruto vermelho bastante ácido atualmente usado para consumo direto ou na culinária. No Brasil o consumo maior ainda é e suco. A Fruta tem propriedades antioxidantes, além de impedir que as bactérias fiquem aderidas no epitélio (revestimento mucoso) do trato urinário, tem efeito antioxidante, semelhante ao dos flavonóides. Evita infecção urinária. 

Gojiberry: O goji berry vem do sul da Ásia e até pouco tempo era desconhecido no Brasil. Porém, pouco a pouco, o alimento vem atraindo o interesse dos adeptos da alimentação saudável. A superfruta é rica em em fibras, vitaminas e em especial a C e outros nutrientes, excelente em diminuição de inflamação como celulites. Estudos sugerem pode ser bom aliado a longevidade humana. Alto efeito antioxidante e antiinflamatório. O alimento tem aparência de um pequeno tomate-morango, de cor vermelha viva. Segundo a tradição tibetana é extremamente sensível e delicado.

Raspberry: Alto nível de fibra dietética com  fibras até 20% por peso total. As framboesas são rica fonte de vitaminas e minerais como manganês, magnésio e cobre. Contêm carotenóides e pesquisas sugerem que os efeitos antioxidantes e anti-proliferativos (quimiopreventivo) podem estar associados aos compostos fenólicos e flavonóides.  Pode agir diretamente na queima de gordua periférica e corporal – inclusive agir nos famosos ‘pneuzinhos’. Por ser rica em componentes bioativos essenciais para o bom funcionamento do organismo, atua como uma grande aliada para uma alimentação saudável.

Maquiberry: Antioxidante poderoso em combate a ação dos radicais livres com redução de dano oxidativo celular e estimulação do gene anti-idade

Blueberry: Ação quimioprevetiva, antioxidante e anti-inflamatória. Ajuda em processo de emagrecimento e prevenção de envelhecimento precoce. Suas calorias variam de 32 a 50 kcal em cada 100 gramas de berries.


terça-feira, 10 de setembro de 2013

Os benefícios da farinha de amora


Não é de hoje que se ouve falar o quanto grãos, fibras e farinhas especiais são ótimos para a saúde: combatem o envelhecimento, emagrecem, melhoram o intestino e trazem vitalidade. Por isso, hoje vamos falar sobre mais uma novidade: a farinha de amora.

Ela já é utilizada na Ásia há muito tempo, comercializada no Brasil há uns dois anos, mas só agora está ganhando espaço nos hábitos alimentares das pessoas. A farinha de amora é facilmente encontrada em lojas de produtos naturais, e seus benefícios vão da ação anti-oxidante (prevenindo a ação dos radicais livres e envelhecimento precoce) à saciedade (por conter pectina, que forma um gel no estômago). Estudos sugerem que a farinha de amora tem ação controladora de colesterol e ainda pode favorecer o bom trânsito intestinal.

A farinha age no corpo regulando o intestino e absorção de glicose (açúcares) pela presença de fibras, dando saciedade pela formação do gel, melhorando metabolismo por maior aporte de nutrientes e pela ação dos anti-oxidantes contidos pode evitar o envelhecimento precoce.

Mas atenção: gestantes, mulheres em período de amamentação e diabéticos descontrolados devem consultar um nutricionista antes de acrescentarem a farinha de amora à sua dieta. A sugestão de consumo é de uma colher de sopa, três vezes ao dia, nas principais refeições, café-da-manhã, almoço e jantar. Pode ser dissolvida em água, sucos, iogurtes, leite, vitaminas, ou mesmo acrescentada à massas de bolos, pães e tortas.

A farinha de frutas vermelhas como mirtilo, framboesa, goji berry ou ainda chia ou linhaça, reforçam a ação da farinha de amora. Agora, se você quiser acrescentar alimentos naturais à sua rotina alimentar, você pode também alternar a farinha com a amora in natura e aproveitar os benefícios diretos da fruta.


quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Mais de 50% da população brasileira está acima do peso e 17% já são obesos


Uma pesquisa do Ministério da Saúde revelou que 51% da população brasileira está acima do peso. Em 2006, este percentual era de 43%. Os homens são a maioria, 54%. Entre as mulheres, o índice chega a 48%.

Pela primeira vez, o percentual de brasileiros com excesso de peso supera mais da metade da população. O estudo também revela que a obesidade cresceu no país, atingindo o percentual de 17% da população. Em 2006, quando os dados começaram a ser coletados pelo Ministério, o índice era de 11%. O aumento atinge tanto a população masculina quanto a feminina. Atualmente, 18% das mulheres estão obesas. Entre os homens, a obesidade é de 16%.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que se não tomarmos as providências necessárias, corremos o risco de chegar a patamares de obesidade como os do Chile e dos Estados Unidos.

Apesar de a obesidade estar relacionada a fatores genéticos, há importante influência significativa do sedentarismo e de padrões alimentares inadequados. O consumo de frutas e hortaliças está sendo deixado de lado por uma boa parte dos brasileiros. Apenas 22,7% da população ingerem a porção diária recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de cinco ou mais porções ao dia. Outro indicador que preocupa é o consumo excessivo de gordura saturada: 31,5% da população não dispensam a carne gordurosa e mais da metade (53,8%) consome leite integral regularmente. Os refrigerantes também têm consumidores fieis - 26% dos brasileiros tomam esse tipo de bebida ao menos cinco vezes por semana.

Na faixa etária entre 18 e 24 anos, 28% da população está acima do peso ideal, a proporção quase dobra na faixa etária dos 35 anos aos 44 anos, atingindo 55%. O percentual de obesidade acompanha este crescimento e mais que dobra se comparados os dois períodos: 7% para 19%, respectivamente. Com o passar dos anos, os brasileiros também tendem a diminuir a prática da atividade física: 47% dos jovens com idade entre 18 a 24 anos se exercitam regularmente. E entre 35 a 44 anos, o índice cai para 31%.


Fonte: News Med

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Minha agenda de setembro e IX Congresso Internacional de Nutrição Clínica Funcional


Mais uma vez São Paulo vai receber o IX Congresso Internacional de Nutrição Clínica Funcional e Nutrição Esportiva Funcional, e é claro que eu estarei lá, para trazer para vocês muitas novidades. O evento acontece de 12 a 14 de setembro, no Centro de Convenções Frei Caneca. Estarão reunidos expositores, estudantes de graduação, nutricionistas e outros profissionais da área, expondo novas pesquisas e desenvolvimento de estudos, entre outras novidades da nutrição funcional.

Por isso, confira a minha agenda de consultas deste mês:

Rio de Janeiro: 4 a 6 e 27 a 30 de setembro
São Paulo: 9 a 11 de setembro
Congresso: 12 a 14 de setembro (em São Paulo)
Brasília: 16 a 26 de Setembro 


Aguarde, pois em breve terei mais novidades para apresentar à vocês!

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

O que é a enxaqueca: causas, soluções e alimentação


A enxaqueca é um dos tipos de cefaleia (dor de cabeça). A localização da dor normalmente é de um lado da cabeça, às vezes, dos dois. A enxaqueca pode ser causada por vários fatores, entre eles a alimentação, hábitos de sono, variações de temperatura, fatores hormonais, etc.
                                   
  1. Alimentos e bebidas que podem causar enxaqueca:

·        Queijos amarelos envelhecidos
·        Frutas cítricas (principalmente laranja, limão, abacaxi e pêssego)
·        Banana (principalmente d'água)
·        Linguiças
·        Salsichas e alimentos de coloração avermelhada, em conserva
·        Frituras e gorduras
·        Chocolates
·        Café, chá e refrigerantes à base de cola
·        Aspartame (adoçante artificial)
·        Glutamato monossódico (tipo de sal usado como intensificador de sabor, principalmente em comida chinesa)
·        Vinhos (principalmente o tinto)
·        Cervejas e chope.

  1. Hábitos alimentares e sono

    • Ficar mais de cinco horas seguidas sem se alimentar
    • Dormir mais ou menos do que o de costume.

  1. Variações bruscas de temperatura e umidade do ar

    • Entrada em ambientes frios, estando antes em ambiente quente e vice-versa
    • Ingestão de líquidos gelados com o organismo aquecido ou suando muito.

4. Fatores hormonais, emocionais e estresse

É muito comum mulheres portadoras de enxaqueca apresentarem dor nas fases pré, durante ou após a menstruação. Muitas mulheres têm as crises pioradas a partir do momento que iniciam o uso de anticoncepcionais orais. Na menopausa, muitas mulheres melhoram espontaneamente e voltam a piorar quando iniciam a reposição hormonal.

O que fazer quando estiver em crise?

  • Em caso de dor intensa, procure um local fresco e escuro para recostar, mas não deite;
  • Coloque gelo sobre as áreas doloridas;
  • Tome o medicamento recomendado pelo seu médico, mas nunca mais de duas vezes por semana;
  • Beba muita água e coma moderadamente;
  • Descanse;
  • Evitar os alimentos causadores da enxaqueca;
  • Tome chás depurativos como carqueja, boldo e alcachofra.


terça-feira, 27 de agosto de 2013

Fortaleça o sistema imunológico com a castanha do baru


Uma pesquisa realizada na UnB confirma que a castanha do baru, fruto comum no Centro-Oeste, contém substâncias capazes de combater inflamações e fortalecer o sistema imunológico. Também conhecido como sumaru, barujó, castanha-de-burro, coco-feijão, cumbary, meriparagé e castanha-de-ferro, o baru costuma aparecer nas matas do cerrado em dezembro, e sua castanha tem alto potencial antioxidante, uma arma poderosa contra processos inflamatórios e doenças crônicas e degenerativas.

Os fitoquímicos presentes na leguminosa, aponta a pesquisa, controlam os radicais livres que causam problemas como a hipertensão e a artrite, além de doenças
como o câncer e o diabetes. A castanha do baru também é rica em ômegas 3, 6 e 9, e tem alta taxa de ácidos graxos insaturados.

O grande trunfo do baru, porém, está em seus oito compostos fenólicos: as substâncias, como a catequina e os ácidos gálico e elágico, têm poderes anti-inflamatórios e antivirais, e estão presentes em peso na semente do fruto. A ingestão diária de 50g da amêndoa torrada com a casca é suficiente para causar efeitos positivos na saúde (mas é necessário lembrar que essa porção também tem 250kcal).

A variação e a riqueza de compostos bioativos são resultado do mecanismo de defesa do baru. Como o fruto cresce no ambiente rígido do cerrado,ele desenvolveu  uma composição que o faz resistir a lesões e à falta de água por longos períodos de tempo. Essa resistência às condições adversas também deu ao núcleo do baru uma grande quantidade de antocianinas e tocoferóis, que evitam a produção de radicais livres e melhoram a circulação sanguínea. Essas características reforçam a crença popular, que já associava o baru ao tratamento do reumatismo e à regulação do período menstrual.

Fonte: Jornal Estado de Minas

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Chá verde promove benefícios metabólicos para pacientes diabéticos


Um estudo publicado na revista The American Journal of Clinical Nutrition concluiu que o consumo de chá verde está associado com efeitos favoráveis para pacientes com diabetes tipo 2, por promover diminuição da glicemia de jejum e da concentração sanguínea de hemoglobina glicosilada (HbA1c).

Dentre os 17 estudos, 10 foram realizados com as catequinas do chá verde em cápsulas e 7 realizaram utilizando as folhas para a bebida. Após as análises estatísticas os autores verificaram que o chá verde reduziu significativamente a glicemia de jejum. O chá verde reduziu também significativamente as concentrações de insulina de jejum. Além disso, os pesquisadores encontraram uma redução significativa nas concentrações de hemoglobina glicosilada após o uso de chá verde.

“Os resultados do nosso estudo foram consistentes com metanálise anterior, em que os participantes que consumiam ≥ 4 xícaras de chá/dia tiveram um risco menor (em 20%) para o desenvolvimento  de diabetes mellitus tipo 2 em comparação com aqueles que consumiam menos ou nenhum”, destacam os autores.

“Em conclusão, o chá verde melhorou parâmetros relacionados com a glicemia e sensibilidade à insulina, indicando efeitos benéficos no controle da prevenção e tratamento do diabetes tipo 2. Entretanto, estudos adicionais de longo prazo e de alta qualidade ainda devem ser realizados para confirmar estes resultados”, concluem.


Fonte: Nutritotal